Recorte de matéria publicada no Jornal ZERO HORA, em 26 de julho de 1990, assinada por Arthur de Faria.
Tudo começou com o Gonha, que morava com o Fugheti Luz, no seu retiro no Jardim Itu.
Fugheti Luz, todo mundo sabe, é uma das maiores lendas vivas do Estado e do rock nacional. Compositor é vocalista de bandas com Liverpool, na década de 60, ou o Bixo da Seda, na década de 70, nessa época ele tinha abandonado o Bixo (da Seda) e estava parado há uns cinco anos. Eram meados da década de 80 e o ‘Fuga‘ apenas compunha músicas para outras bandas, como a Bandaliera e – que começava – ou Taranatiriça. Até que olhou para o lado e deu de cara com seu colega de casa. Ambos pensaram: por que não?
Começaram a compor juntos. As primeiras músicas foram Rotação e Falta Pouco. Dois rocks, claro. Gostaram. Fugheti começou a botar pilha para ele juntar um pessoal e (»).
Só que o show foi um sucesso e eles foram o grande destaque. Foi o momento em que viram que a Banda ta dar pé. Dali em diante, estrada e mais estrada. Como o começo dos Engenheiros do Hawaii ou da própria Bandaliera, eles resolver atacar no interior que é tão carente de atrações e de cultura.
Adquiriram equipamento próprio de luz e som e se mandaram pra estrada: Butiá, Minas do Leão, Novo Hamburgo, Cachoeirinha, Santa Maria, Caxias do Sul, etc. Desde as grandes cidades até as bibocas mais perdidas desse rincão velho de guerra assistiram ao Guerrilheiro Anti-Nuclear detonar seu puro rock’n’roll.
‘Se tu tocas uma vez por semana em Porto Alegre, satura logo. Já se tu fores para o interior, vai poder tocar quase toda a semana’, argumenta Marcinho.
Na foto Rodrigo, Gonha, Marcinho, Caio Bill e Dodinho
Transcrevemos o que está visível (até encontrarmos a íntegra)
FONTE: Acervo Pessoa, Jornal ZERO HORA, por Arthur de Faria