Relicário do Rock Gaúcho

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[ACERVO] Falso compacto do Defalla, gravado no inverno de 1985

Falso compacto do DeFalla, gravado no inverno de 1985. Dentro da capa vinha uma K7 com a gravação de “Instinto sexual”

‘O 1º Compacto da Banda DeFalla’, com a música ‘Instinto Sexual’, gravado no inverno do ano de 1985.

DEFALLA já barbarizando desde sua primeira gravação, em 1985. Fizeram uma capa imitando um compacto pra distribuir nas rádios, só que quando o pessoal abria, em vez de um disco, tinha uma fita K7 com a música “Instinto sexual”, gravada no inverno de 1985. Coisas de DeFalla!!! Esta é uma imagem realmente RARÍSSIMA do DeFalla.
Mas onde está o disco?
Quem conta é o autor da obra, José Antonio Meira da Rocha (Jaca):

– Esta foi uma capa de compacto “fake” que fizemos para divulgação de uma fita cassete. A fita ia dentro da capa. Fiz várias ampliações fotográficas das fotos de Tonho Meira num único papel através de uma série complicada de máscaras e ampliações intermediárias em filme Kodalith. O resultado parecia impresso. Depois, envelopei capa e contracapa em plástico como nas capas dos anos 60. Engraçado foi o pessoal na Rádio Ipanema perguntando ‘onde andava o compacto daquela capa’, procurando por toda a rádio.”

ADENDO com José Antonio Meira da Rocha

‘Atenção, pilotos de photoshop! Vejam como se trabalhava na época em que não havia computadores gráficos. A capa de compacto foi feita numa única folha de papel fotográfico. Eu isolava as diversas áreas com máscaras de cartão com janelinhas abertas com estilete. Depois de posicionadas no lugar, as máscaras foram coladas com fita adesiva nas margens do ampliador, formando dobradiças nos 4 lados do papel fotográfico. Os textos foram feitos em máquina de escrever ampliados em restos de Kodalith, filme fotográfico que reproduz apenas preto e branco, sem tons de cinza, usado para gravar chapas de impressoras offset. Eu pegava retalhos de Kodalith na gráfica em que trabalhava e fazia tudo no quarto de empregada da república estudantil onde morava, que havia transformado em laboratório fotográficos do Dexter. Foi um trabalhão medir a exposição de todos os elementos. Depois de pronta a capa e contracapa, envelopei e selei em plástico transparente como as capas antigas de disco dos anos 60. Foi minha obra prima. Que, aliás, está com minha prima, Biba. O DeFalla merecia.’

Acervo pessoa da Biba Meira.

Único exemplar existente.

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